As geotecnologias já estão presentes há muitos anos em várias áreas de nosso conhecimento, desde infraestrutura, passando pelo transporte e chegando aos dispositivos móveis que nos oferecem serviços.
Apesar da crise brasileira que se alastra por diversas partes e lugares do país, muitas empresas continuam crescendo e investindo cada vez mais em inovação. Investir em inovação é uma das formas de produzir mais, diminuir gastos e consequentemente aumentar os lucros. Com o aumento de lucros, de forma geral, é possível ter maior distribuição de renda e maiores índices de desenvolvimento humano e tecnológico.
Quando falamos em infraestrutura, ou mais especificamente o setor da construção civil, a busca por tecnologias inovadoras é incessante e fundamental, e as grandes empresas já entenderam o recado e de forma continuam melhoram seus processos, suas práticas, seus sistemas e seus serviços oferecidos.
Estas mesmas empresas vanguardistas que avançam na aquisição e produção de inovação, acompanham recorrentemente as tendências futuras do mercado (muitas vezes tendências presentes já!). E felizmente, muitas tendências de mercado envolvem geotecnologia.
Listamos algumas tendências de mercado para a construção civil que envolvem a utilização das geotecnologias de alguma forma e resumimos suas definições. Vamos conhecer?
BIM
O termo BIM (Building Information Model) na tradução literal do inglês, significa Modelo da Informação da Construção, e é o conjunto de todos os dados de uma edificação. Grandes construtoras e empresas de edificação já estão começando a utilizar o BIM e com certeza é uma futura tendência praticada na engenharia.
Quando uma empresa utiliza BIM em suas construções, ela reúne em um único lugar ou sistema todas as informações necessárias antes, durante e depois da respectiva obra, e tais informações são totalmente interligadas. Detalhe muito importante: informações referentes a todos os tipos de serviços que envolvem a edificação, como parte elétrica, materiais, rede de água e esgoto, acabamentos, etc.
Isso dá aos gestores do projeto ou engenheiros responsáveis maior poder em suas tomadas de decisão, além de trazer mais celeridade na construção e também menor gasto e maior sustentabilidade.
No uso do BIM, o levantamento de informações geográficas é fundamental. São necessárias informações sobre coordenadas do empreendimento, características de solo, incidência de luz solar, escoamento superficial, além de cálculos volumétricos e acompanhamento por fotos aéreas e nuvem de pontos 3D.
LASER SCANNER e IMPRESSÕES 3D
O escaneamento a laser já não é tão novidade, porém, o uso destas informações integradas com outras informações é uma tendência atual no mercado da construção civil.
Embarcados em carros, mochilas ou até mesmo drones, os lasers scanners têm um poder de mapeamento gigantesco e com alta precisão. As nuvens de pontos (que chegam a milhões muitas vezes) retratam com maior realidade os objetos e locais mapeados, e isso oferece um nível de detalhamento incrível.
No desenvolvimento e reforma de grandes obras de infraestrutura e transporte, os lasers scanners são ferramentas que as empresas de construção utilizam para agilizar o mapeamento e também ter maior exatidão em cálculos e projetos.
Além do uso do scanner a laser, as impressões em 3D também são cada vez mais comuns nas grandes empresas de engenharia civil, e muitas obras são desenvolvidas e impressas através de impressoras 3D, diminuindo o custo final da obra e aumentando a produtividade.
DRONES E ORTOFOTOS
Os famosos drones são a bola da vez no mercado GEO. Trazem produtividade, facilidade, baixo custo e qualidade aos mapeamentos, quando usados de forma responsável, técnica e consciente.
No setor da engenharia civil não é nem um pouco diferente. É cada vez mais comum em grandes empresas, construtoras, loteadoras e incorporadoras a utilização de drones e vants para novos mapeamentos, criação de nuvem de pontos, estudos de áreas, acompanhamento de obras, fiscalização, implementação de novos projetos, cálculos volumétricos e georreferenciamento de áreas.
O domínio deste tipo de ferramenta por parte do profissional da engenharia é fundamental para os tipos de projetos que o mercado e as grandes empresas estão absorvendo atualmente.
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA URBANA
Outra tendência para o mercado da engenharia civil é o interesse por parte do governo e da população de promover atualização cadastral imobiliária e o georreferenciamento urbano (SINTER).
Através de mapeamentos aéreos com aeronaves tripuladas e também não tripuladas, são feitas imagens com grande precisão e qualidade e que, em conjunto com mapeamentos urbano in loco e bancos de dados geográficos, possibilitam a gestão do cadastro imobiliário municipal.
Com isso, os gestores municipais podem identificar edificações e loteamentos irregulares, e dessa forma promover a justiça tributária.
Com essa necessidade de atualização cadastral, o profissional da engenharia civil terá que elaborar os projetos de regularização, recolher ARTs e possivelmente realizar outros levantamentos.
Isso fomentará o mercado para os profissionais autônomos da engenharia, que por sua vez utilizarão sistemas e equipamentos na realização de levantamentos, planilhas e documentação técnica de forma mais produtiva.
Além da popularização do SINTER (Sistema Nacional de Gestão de Informações Territoriais), é importante lembrar que com altos índices de urbanização é cada vez mais comum a implementação de novos loteamentos ou então ocupações irregulares passíveis de regularização.
Empresas incorporadoras e loteadoras utilizar-se-ão das geotecnologias para produzir toda a documentação técnica destes novos empreendimentos e/ou destas regularizações. Mas, como o número de quadras e lotes é alto em muitos projetos, é fundamental que os sistemas possibilitem maior produtividade, automação e segurança técnica na elaboração de peças técnicas, como cotas, plantas e memoriais descritivos.
Em suma, fica claro que as geotecnologias têm como um dos principais objetivos trazer maior PRODUTIVIDADE às empresas e profissionais, independentemente do setor que se encontram.
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